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Israel se prepara para guerra: exercício prevê até 2.000 foguetes por dia

O exercício tira lições aprendidas no conflito de 11 dias entre Israel e grupos terroristas na Faixa de Gaza.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: quarta-feira, 3 de novembro de 2021 às 15:18
Exercício das Forças de Defesa de Israel no Norte de Israel. (Foto: Israel Defense Forces)
Exercício das Forças de Defesa de Israel no Norte de Israel. (Foto: Israel Defense Forces)

Depois dos combates violentos na Faixa de Gaza em maio, Israel está simulando uma guerra de grande escala com o grupo libanês Hezbollah. A simulação que começou no domingo (31) é organizada pelo Comando da Frente Interna de Israel e Autoridade Nacional de Emergência (RAHEL).

Se uma guerra estourar com o Hezbollah, espera-se que dezenas de milhares de foguetes sejam disparados do Líbano, com cerca de 2.000 disparados contra Israel a cada dia, informa o Jerusalem Post.

O exercício está tirando lições aprendidas em maio no conflito de 11 dias entre Israel e grupos terroristas na Faixa de Gaza, conhecido como Operação Guardião das Muralhas. A simulação envolve civis, militares, policiais, bombeiros e serviços médicos de emergência.

“Tivemos um processo de aprendizagem muito significativo, com muita pesquisa, e este exercício vai testar o que aprendemos”, disse o Brigadeiro Chefe do Estado-Maior do Comando da Frente Interna, Itzik Bar.

O exercício, que termina nesta quinta-feira (4), se concentra em um novo sistema de alerta para moradores do norte de Israel, bem como a capacidade do Hezbollah de disparar mísseis e barragens em áreas específicas — especialmente comunidades próximas à fronteira.

Preparação em todos os cenários

Devido ao grande número de projéteis disparados e a falta de abrigos antibombas adequados, o exercício também se concentra na evacuação de moradores de comunidades que estão em um raio de 5 km da fronteira libanesa.

O exercício também trabalha na capacidade dos hospitais de lidar com um grande número de soldados feridos que precisam de atendimento urgente, bem como na transferência de pacientes para hospitais no centro do país.

Também está sendo simulado um ataque de míssil em uma planta industrial com materiais tóxicos, depois que o secretário-geral do Hezbollah,Hassan Nasrallah, ameaçou atingir as fábricas de amônia de Haifa.

Além de ataques de mísseis a instalações tóxicas, o exercício também terá uma simulação do inimigo usando substâncias sedativas em Israel.

“Alguns aspectos que vamos simular no exercício: o uso pelo inimigo de substâncias desorientadoras e sedativas. Verificaremos isso durante o exercício, especialmente a capacidade de identificá-las, com ênfase em dar instruções claras e focadas para salvar vidas à população civil”, disse o chefe da RAHEL, Yoram Laredo.

 

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