Chorar com os que choram!

O que me resta como cristão é orar e pedir que Deus console os corações dos envolvidos nesta tragédia.

Fonte: Guiame, Bruno dos SantosAtualizado: quarta-feira, 13 de março de 2019 às 16:58
Escola pública em Suzano onde aconteceu o massacre de alunos e funcionários na manhã desta quarta-feira (13). (Foto: Reprodução/Internet)
Escola pública em Suzano onde aconteceu o massacre de alunos e funcionários na manhã desta quarta-feira (13). (Foto: Reprodução/Internet)

C. S. Lewis certa vez disse que: “A dor é o megafone de Deus para um mundo surdo”. Hoje amanhecemos no Brasil com uma grande dor social. São muitos os elementos que ajudam a contribuir para o que aconteceu hoje em Suzano.

Não apenas bullying ou games violentos, seria simplista demais tentar categorizar como a maldade alcança níveis tão inflamados em nossos dias? Hoje é um dia de tristeza, luto e reflexão profunda. Não é apenas a morte da educação que estamos vendo… mas agora de educadores e educandos, a morte de vidas ainda em formação e sonhos partidos de famílias e de suas crianças.

Esta triste realidade, que alcançou o nosso Brasil, está relacionada também a problemas familiares graves, transtornos mentais, e um acesso facilitado a armas de fogo. Todo esse conjunto traz fatores causadores deste tipo de distúrbio e tragédia social que cresce no mundo todo.

Por se tratar de uma causa de múltiplos fatores, temos aqui um quadro imprevisível, podemos remediar, mas jamais controlar. O que me resta como cristão é orar e pedir que Deus console os corações desses familiares e envolvidos nesta tragédia. Mas também conscientizar o máximo possível de pessoas que estamos vivendo dias sem Deus, sem amor ao próximo, sem solidariedade real, sem percepção das causas e fatores que nos levam diariamente a este estado de coisas em nosso país.

O brasileiro gosta muito de salientar como ele é solidário em momentos de crise, mas não faz uma autocrítica à sua passividade em momentos comuns. A tragédia das causas “menores”, como famílias em lugares de risco de desabamento, moradores de ruas, delinquentes juvenis, educação deficitária, presídios lotados, corrupção sistêmica na política e na sociedade e tantos outros problemas na malha social, que para o brasileiro se tornou “normal”, é o caminho que pavimenta tragédias como esta. Que Deus tenha misericórdia de nós… e que possamos em nome de Jesus nos tornar sensíveis todos os dias.

Por Bruno dos Santos, Teólogo, Escritor, Lifecoaching e Palestrante nas áreas de Espiritualidade, Liderança e Autogestão.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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