Nem tudo está perdido... o melhor está por vir

Não devemos confiar em nós mesmos, mas no Deus que deseja interferir em nossa vida.

Fonte: Guiame, Darci LourençãoAtualizado: sexta-feira, 17 de abril de 2020 às 19:11
(Foto: Unsplash)
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Já temos ouvido muitos dizendo que 2020 é um ano perdido. Hoje quero desconstruir este prognóstico sob o prisma da Palavra de Deus que nos mostra e ensina que é quando algo está perdido que Jesus entra em cena. Deus é especialista em coisas perdidas: a dracma perdida foi encontrada, a ovelha perdida foi trazida de volta, o filho perdido foi achado. E por fim, eu e você, que também  estávamos perdidos, fomos encontrados por Ele.

Diante disso, podemos dizer que nem tudo está perdido. E mais, que o melhor de Deus para as nossas vidas está por vir.

Diante de tudo o que está acontecendo nestes dias, estive pensando em muitas coisas, pensando em você e em mim.

As coisas mudam drasticamente para o mal. O coronavírus nos mostra isso. Mas o contrário também é verdade. Podemos ter uma virada radical para o bem. Como posso pensar isso? Por constatações vistas na Palavra de Deus e na história de muitas pessoas, cujas histórias estão contadas na Bíblia, ou de carne e osso, com quem convivo.

Não preciso dar uma volta ao mundo para isso, mas posso conhecer muitos momentos da história da humanidade onde isso aconteceu. E, melhor ainda, como pastora e psicóloga, sou testemunha de mudanças inimagináveis na vida daqueles usaram a fé como bússola central para chegar a um destino que ninguém, a não ser Deus, poderia ter preparado.  Sim. Isso se transformou em história personalizada (ou podemos chamar de testemunho) na vida de algumas pessoas.

Pensando nesses dias, a primeira mensagem que veio a minha mente foi a afirmação de que não existe nada novo. Olha o que Deus nos mostra: “O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi...” (Eclesiastes 3:15).

Em nenhum momento, desde o Gênesis, houve relato de desaparecimento ou conflito entre as estrelas. Ainda que haja, que tenha havido catástrofes, houve e há preservação da criação.

Mas como disse, pensei em nós, pensei no humano. Então, preciso perguntar como reagimos em momentos de confronto. Como fica a nossa fé quando há um abalo climático ou da natureza? Talvez nunca tenhamos pensando a respeito porque nunca vivenciamos nada igual. Nunca passamos por terremotos, por tsunamis, por erupções vulcânicas, por tufões ou furacões... Mas tudo isso tem acontecido apenas neste mês!

E agora o mundo todo, junto, como uma gigantesca comunidade de mais de 3 bilhões de “irmãos”, enfrenta uma pandemia até poucos meses inimaginável. Mas quero que você tenha em mente – e que nunca perca isso: Deus já sabia. Ele continua no comando de tudo. Ele é Deus e sabe a dose de cada “remédio”. Não estou dizendo que ele provocou isso. Mas com certeza permitiu. E como sempre, tudo tem um propósito (Eclesiastes3). Deus não desperdiça nada. Não perde tempo. Não perde nada!

Paulo, certo dia disse: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida”. (2 Coríntios 1:8)

Lembro do momento em que a viúva acompanhava o enterro do seu único filho e foi vista por Jesus (antes de Ele interromper aquele funeral). Incrível, não foi um momento de pandemia, mas foi de profundo desespero pessoal – e Jesus estava ali.

A pandemia traz o desespero generalizado e, ao mesmo tempo, individual. De forma muito pessoal, sentimos, a nosso modo e com muita intensidade a desesperança e insegurança. Mas te digo: Jesus está aí e não apenas olhando, Ele vai interferir.

Embora sejam situações tão diferentes, como a estamos vivenciando hoje,  o que temos a aprender é semelhante. Não devemos confiar em nós mesmos, mas no Deus que deseja interferir em nossa vida.

Ele vive, nós continuaremos a viver com Ele, aqui e no devido tempo, na eternidade, nas mansões celestiais. Então, as coisas não estão perdidas e nosso futuro sempre é melhor.

Nossos pensamentos são os causadores de nossas emoções e comportamentos. Eles influenciam tanto as emoções e comportamentos funcionais, a alegria, o entusiasmo, quanto as emoções e comportamentos disfuncionais, como o medo, a ansiedade exacerbada. 

Por isso, concluo dizendo que devemos assumir o que Paulo nos ensinou:

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.” (Filipenses 4:6-9).

Termino dizendo, mais do que nunca, o Pai ama você! E Ele mesmo tem um futuro abençoado para a sua vida.

Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: A fé pode nos fazer experimentar a felicidade mesmo em tempos de aflição

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