Os 70 anos de Israel, a promessa divina e os grandes desafios

Esse feriado é um marco na história de Israel, que após 2000 anos longe do seu território de origem, retorna para tornar-se um Estado.

Fonte: Guiame, Joel EngelAtualizado: segunda-feira, 14 de maio de 2018 às 11:05
No calendário judaico a data é comemorada em 5 de Iyar, feriado chamado de Yom Haatzmaut. (Foto: Reprodução).
No calendário judaico a data é comemorada em 5 de Iyar, feriado chamado de Yom Haatzmaut. (Foto: Reprodução).

Hoje, no calendário gregoriano, Israel celebra os 70 anos desde a sua independência como Estado, garantindo a soberania do povo judeu sobre a Terra Prometida, entregue por Deus ao patriarca Abraão (Gênesis 15.17 – 21). No calendário judaico a data é comemorada em 5 de Iyar, feriado chamado de Yom Haatzmaut.

Esse feriado é um marco na história de Israel, que após 2000 anos longe do seu território de origem, retorna para tornar-se um Estado, soberano em todos os sentidos. E isso se deve ao Plano de Partilha da Palestina, iniciado em 29 de novembro de 1947, pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Após a Primeira Guerra Mundial, a região sob domínio do Império Otomano, passa a ser controlada pelo Reino Unido, que recebeu o mandato através da Liga das Nações. Naquela época já havia na região uma população de 1 milhão de palestinos e 100 mil judeus, oriundos das primeiras migrações judaicas ou Aliá, como chamada no termo judaico.

Por isso, ao assumirem o território, os britânicos propuseram dividir a área em quase 80% para a criação de uma entidade árabe, chamada Transjordânia (futura Jordânia). Os 20% restantes seriam destinados à criação de um território judeu.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o genocídio dos Nazistas contra os judeus, resultando em 6 milhões de mortos, criou um sentimento de dever moral do ocidente em oferecer aos judeus um território. Esse plano teve início a partir das duas potências emergentes, Estados Unidos e União Soviética.

Na Assembleia Geral de 1947, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, chefe da delegação brasileira na recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu-se por dividir o território, que na época continuava sob mandato britânico, entre judeus e árabes. Mas os árabes palestinos não aceitaram o plano.

No dia 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, chefe-executivo da Organização Sionista Mundial, declarou a independência de Israel, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico. No dia seguinte, 15 de maior de 1948, iniciou-se a Guerra da Independência ou Guerra da Libertação, onde cinco nações árabes (Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque) atacaram o Estado de Israel.

Apesar de serem imensa maioria, os israelenses conseguiram resistir a investida árabe, promovendo assim uma série de armistício que resultaria no fim dos ataques contra o recém formado Estado de Israel e a declaração de vitória da vitória na Guerra da Independência.

Os grandes desafios não impendem Israel de se tornar uma potência econômica, militar e tecnológica. Deus permanece ao lado do povo eleito, trazendo prosperidade e crescimento para esta nação. Minha oração é que o Senhor cumpra todos os planos para com Israel, pois sabemos que essa nação é como um relógio para os cristãos, anunciando o retorno de Jesus Cristo.

Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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