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Israel entra em cessar-fogo após interceptar cerca de 400 foguetes da Jihad Islâmica

O acordo foi intermediado pelo Egito, pondo fim a dois dias de intensos combates que mataram 34 palestinos e danificaram partes do Estado judeu.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 14 de novembro de 2019 às 12:10
Forças de Defesa de Israel entraram em cessar-fogo, mas permanecem em alerta na Faixa de Gaza. (Foto: CUFI)
Forças de Defesa de Israel entraram em cessar-fogo, mas permanecem em alerta na Faixa de Gaza. (Foto: CUFI)

O Egito intermediou um cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista da Jihad Islâmica de Gaza nesta quinta-feira (14), pondo fim a dois dias de intensos combates que mataram 34 palestinos e danificaram partes do Estado judeu.

O acordo entrou em vigor às 17h30 (horário local) e o comando da Frente Interna de Israel suspendeu algumas restrições de segurança aos cidadãos israelenses que moravam perto da fronteira com Gaza.

Na última quarta-feira, o atual líder da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhalah, anunciou três condições para o cessar-fogo: o fim dos assassinatos direcionados a líderes terroristas, a interrupção dos tiroteios israelenses contra manifestantes palestinos em manifestações semanais na fronteira israelense e a facilitação do bloqueio de 12 anos imposto por Israel sobre Gaza.
  
Israel impôs o bloqueio depois que o grupo terrorista Hamas, que busca a destruição violenta de Israel, assumiu o controle de Gaza em 2007.

A Jihad Islâmica disparou cerca de 400 foguetes contra o Estado judeu - grande parte deles interceptados pelo domo de ferro de Israel - em retaliação às forças israelenses por terem conduzindo um ataque aéreo direcionado que resultou na morte de um comandante sênior do grupo terrorista.

Israel respondeu ao ataque de foguetes atingindo dezenas de alvos ligados à Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.

O porta-voz da IDF, coronel Avichay Adraee, disse em um tweet na manhã desta quinta-feira que Israel atacou 25 terroristas de Gaza, a maioria deles, integrantes da Jihad Islâmica. Ele disse que os ataques aéreos visavam "infra-estrutura terrorista" acima e abaixo do solo, bem como posições navais da Jihad Islâmica.

Autoridades palestinas relataram 34 mortes, incluindo duas crianças de 7 anos e seis membros da mesma família. Um porta-voz da IDF em língua árabe disse que Rasmi Abu Malhous, um alto comandante da Jihad Islâmica, estava entre os seis membros da família que foram mortos.

O tenente-coronel Jonathan Conricus disse a repórteres na quinta-feira que os comandantes da Jihad Islâmica armazenavam armas em suas casas e usavam suas famílias como escudos humanos.

"Todas as nossas operações foram medidas, proporcionadas e focadas apenas em ativos militares pertencentes à Jihad Islâmica", afirmou Conricus.

No geral, pelo menos 18 dos mortos nos ataques aéreos eram membros de organizações terroristas.
 
Não houve vítimas israelenses, mas o serviço de ambulâncias de Magen David Adom de Israel relatou ferimentos leves sofridos por vidro quebrado, estilhaços ou queda enquanto corria para abrigos de bombas.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse que as ações de Israel na Faixa de Gaza "provaram ser eficazes" e que continuariam, apesar da palavra do cessar-fogo.
  
"Todo mundo que era um alto oficial militar, que estava pronto para executar e estava envolvido em terrorismo ou foguetes contra Israel foi eliminado", disse ele à Rádio do Exército de Israel. "E pretendemos continuar com isso".

"Israel prejudicará quem tentar prejudicá-lo", continuou Kantz.

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