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União Europeia investiga livros palestinos usados para doutrinar crianças contra Israel

Um relatório indicou que os livros desencorajam as crianças palestinas a resolverem conflitos e as motiva a 'morrerem como mártires' na luta contra Israel.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 16 de maio de 2019 às 13:33
Crianças palestinas encenam a execução de um soldado israelense em uma escola de Hebron. (Foto: YNet News)
Crianças palestinas encenam a execução de um soldado israelense em uma escola de Hebron. (Foto: YNet News)

A União Europeia disse que começará a examinar novos manuais escolares palestinos, depois que um estudo revelou que eles estão incitando as crianças à violência e desencorajando a paz com Israel.

A chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, disse que a comissão já reservou fundos para a investigação.

"O estudo será realizado por um instituto de pesquisa independente e reconhecido internacionalmente", disse ela em um comunicado.

A investigação se concentra em "identificar possíveis incitações ao ódio e à violência e qualquer possível descumprimento dos padrões de paz e tolerância da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) na educação", continuou Mogherini.

A UE já começou a investigação. Ela segue um estudo do Instituto de Monitoramento da Paz e Tolerância Cultural na Educação Escolar (IMPACT-se) lançado no mês passado, que revelou as ideologias radicais sendo ensinadas às crianças palestinas em seus novos livros didáticos.

O relatório de 70 páginas diz que os novos livros incluem uma "omissão sistemática de qualquer referência a uma presença judaica na Palestina antes de 1948. No entanto, os judeus foram mencionados anteriormente, bem como o nome 'Israel' em dois mapas".

As crianças não são ensinadas a resolver conflitos com o objetivo final da paz. Em vez disso, eles são ensinadas a sacrificar suas vidas e se tornarem mártires.

"Pela primeira vez, uma referência violenta ao destino de seis milhões de judeus que vivem em Israel depois de sua libertação aparece em um poema que chama a 'aniquilar os remanescentes dos estrangeiros' depois de 'eliminar o usurpador", diz o relatório.

O currículo também enfatiza retomada de Israel pelos "refugiados" palestinos por meio da violência.

Os pesquisadores que fizeram o estudo colocaram parte da culpa na própria União Europeia.

"A União Europeia é o maior doador financeiro do Ministério da Educação da Palestina. Mas o dinheiro e boa vontade dos contribuintes europeus foram mal utilizados ​​durante anos, com gerações de jovens palestinos passando por radicalização sistemática", disse Marcus Sheff, CEO do instituto.

"Não há nenhuma justificativa para isso. A Autoridade Palestina absorve centenas de milhões de euros e, em troca, educa milhões de crianças para se tornarem violentas, cheias de ódio e guiadas para a Jihad. Esperamos que a análise aprofundada da UE sobre essa questão ajude a colocar um ponto final nessa situação, no abuso de crianças e, finalmente, permitir que jovens palestinos recebam uma educação significativa voltada à paz e tolerância".

Após a divulgação do relatório do IMPACT-se, o parlamento da UE aprovou uma legislação destinada a impedir que os fundos de ajuda fossem enviados à Autoridade Palestina.

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