“Basta pregar o que vive e ter unidade”, diz pastora sobre crescimento da igreja no Japão

A pastora Vera Komino falou ao Guiame sobre o trabalho da Igreja Apostólica Restaurando Nações no Japão.

Fonte: Guiame, Marcos CorrêaAtualizado: quinta-feira, 23 de maio de 2019 às 19:45

 

A pastora brasileira Vera Komino enxergou no Japão um campo missionário. Hoje, através da Igreja Apostólica Restaurando Nações (IARN), ela busca unir as denominações evangélicas japonesas para alcançar toda a sociedade com o Evangelho.

Em entrevista ao Guiame, Vera conta que o primeiro a ir para o Japão foi seu marido, José Komino, quando os dois eram recém-convertidos. Um ano depois, ela se mudou para o país com os dois filhos, sem imaginar que um ministério os aguardava.

“Começamos a ver a necessidade das pessoas, a solidão delas, e começamos a chamá-las para tomar um café em casa. Gradativamente foi crescendo e viramos uma igreja”, disse Vera. A IARN é sediada em Kamisato, na província japonesa de Saitama.

Com a conferência Kingdom Movement, realizada no início de maio, o ministério buscou resgatar o relacionamento com líderes de diversas denominações do Japão.

“Queremos trazer a igreja ao plano original do Senhor. Através das denominações, as pessoas criaram seus próprios reinos. Cada um passou a lutar para desenvolver o seu trabalho, o que não é errado, mas não está dentro da essência que é trabalharmos como uma igreja universal e fazer a diferença na sociedade”, explica a pastora.

Sua inspiração está nos cristãos da igreja de Atos, que “mantinham-se unidos e tinham tudo em comum” e “o Senhor lhes acrescentava”, conforme relata o capítulo 2 do livro bíblico.

“Quando você tem esse entendimento, você passa a não fazer com a sua força — criar programações ou um estilo de pregação para atrair pessoas. Não precisa. É só você pregar o que você vive e ter essa unidade. É o que procuramos ter aqui como família, e o próprio Senhor vai acrescentando”, observa.

Para Vera, a  integração Brasil-Japão é importante para o avanço da igreja. “Um erro que cometemos foi fazer dentro da nação japonesa um trabalho só para brasileiros, e não é essa a essência. Nós entendemos que precisamos levar a essência de Cristo para os japoneses”, afirma.

Uma característica disso está nos sermões e louvores, que são ministrados na IARN também na língua japonesa. “Se eu entendo que está no coração de Deus ganhar essa nação para Ele, eu tenho que me aproximar dos japoneses de todas as formas”, destaca a pastora.

Para os brasileiros que estão do outro lado do mundo, Vera pede oração. “Orem por esse trabalho. Orem para que o Senhor nos guarde, nos dê sabedoria e que possamos cumprir o propósito do Senhor nessa nação”.

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