Descobertas arqueológicas podem comprovar relato bíblico sobre Sansão, diz professor

O professor Tom Meyer destacou três descobertas arqueológicas que podem comprovar o relato bíblico sobre Sansão.

Fonte: Guiame, com informações do Express.ukAtualizado: terça-feira, 2 de junho de 2020 às 14:22
Cena do filme Sansão, lançado em 2018 pela Pureflix. (Imagem: Pureflix)
Cena do filme Sansão, lançado em 2018 pela Pureflix. (Imagem: Pureflix)

Enquanto os cristãos celebram a Bíblia como - além de seu guia e regra de fé e prática - um relato histórico sobre o povo escolhido por Deus e a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, há que acredite que o livro é “apenas uma seleção de mitos”. Porém, a arquelogia tem contestado cada vez mais os que integram esse segundo gruopo, dando evidências científicas às histórias bíblicas.

Tom Meyer, professor da Faculdade Bíblica Shasta e da Escola de Pós-Graduação da Califórnia, revelou em entrevista ao site britânico de notícias ‘Express’, três descobertas antigas que, segundo ele, "nos ajudam a medir a precisão histórica do homem forte bíblico Samson". Segundo o Antigo Testamento, Sansão era um guerreiro israelense cuja enorme força estava em seus cabelos sem cortes.

Uma das histórias diz que Sansão encontrou um leão e o rasgou com as próprias mãos. Foi exatamente o que os cientistas viram retratados em um pequeno selo de pedra descoberto em 2012. O selo do século XII aC mostrava um homem forte desarmado contra um leão.

"O pequeno selo, com apenas 15 mm de diâmetro, foi encontrado na cidade de Beth-Shemesh, Israel, uma cidade nas planícies bíblicas que ficava à vista da cidade natal de Sansão, Zorah, e a uma curta caminhada de Timnath, o lugar onde Sansão matou o leão", disse Meyer ao jornal.

A Bíblia também relata que Sansão teve seus cabelos cortados e tornou-se prisioneiro dos filisteus, inimigos de Israel na época. Durante um festival para celebrar sua vitória, os governantes filisteus ordenaram que Sansão servisse de entretenimento para eles. A celebração acontecia no terraço de um templo apoiado por pilares de cedro.

"Balançando furiosamente para frente e para trás entre os pilares de cedro que sustentavam o teto, Sansão quebrou os pilares e o teto desabou, matando Sansão e todos os filisteus presentes", disse Meyer.

As escavações arqueológicas de 1971-1974 em Tel Qasile, ao norte de Tel Aviv, desenterraram um templo do século XII aC que pode ser o próprio templo onde Sansão morreu.

No entanto, Meyer, que é conhecido como o Homem da Memória da Bíblia por sua extraordinária capacidade de recitar mais de 20 livros bíblicos decorados, esclareceu que “ainda é incerto se o templo em Tel Quasile é o que Sansão derrubou", pois “todo templo filisteu escavado em Israel tem um plano arquitetônico semelhante".

A terceira descoberta é uma sinagoga do século V dC, encontrada em 2011 na cidade de Huqoq. Seu piso de mosaico descreve duas cenas da vida de Sansão.

"O primeiro é o relato de Sansão capturando 300 raposas, amarrando suas caudas com um cordão e, em seguida, amarrando tochas acesas às cordas e soltando as raposas para destruir toda a colheita de primavera dos filisteus. O outro mosaico mostra Sansão carregando a portões de Gaza até uma colina perto da cidade bíblica de Hebron”, explicou Meyer.

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