Família cristã é queimada viva dentro de casa por policiais, na Nicarágua

A família estava reunida na igreja em frente à sua casa e sofreu o ataque quando retornaram.

Fonte: Guiame, com informações do Canal 10 e Noticia CristianaAtualizado: segunda-feira, 18 de junho de 2018 às 15:52
O incidente ocorreu no bairro de Carlos Marx, em Manágua. (Foto: AFP).
O incidente ocorreu no bairro de Carlos Marx, em Manágua. (Foto: AFP).

Uma família cristã evangélica composta por quatro adultos e duas crianças foi queimada viva dentro de casa por forças policiais e paramilitares, a mando do regime governamental do presidente Daniel Ortega.

De acordo com o Canal 10, da Nicarágua, em um relato de última hora, os moradores vizinhos falaram que a polícia decidiu incendiar a casa junto com a família dentro do local.

O incidente ocorreu no bairro de Carlos Marx, em Manágua. Apesar dos dois filhos, um de oito meses e outro de um ano e meio, terem sido transferidos para o Hospital Alemão da Nicarágua, infelizmente as crianças não resistiram e chegaram mortas ao hospital. A informação é do Canal 10 que confirmou a notícia em seu último relatório.

Os adultos, três homens e uma mulher, ficaram completamente queimados, de acordo com os bombeiros. As imagens foram transmitidas de manhã cedo. A Nicarágua está passando por uma forte crise sociopolítica, uma onda interminável de violência e mortes nas mãos da Polícia e forças paramilitares do governo Ortega.

O Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), contou 146 mortes de acordo com as notícias da última semana, quando o comandante Ortega "reexaminou" a proposta dos bispos de democratizar o país e negociar a saída pacífica de seu regime.

O lamentável fato contra essa família cristã é que eles foram alvos do ataque por terem princípios cristãos, segundo o Canal 10. A 100% News, outro canal da Nicarágua, relatou ao vivo que a família estava reunida na Igreja Fuente de Vida, que fica em frente à casa que foi queimada.

Foi exatamente o que aconteceu na última sexta-feira (15), quando o Diálogo Nacional, que busca uma solução pacífica, apontou para a crise sociopolítica que já leva mais de 50 dias. Depois de passar oito horas na Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN) como mediadora do Diálogo Nacional, o Governo Ortega aceitou que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a ONU e a União Europeia possam acompanhar a investigação dos crimes.

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