Mulheres cristãs estão sendo punidas com abuso sexual, na Colômbia

Guerrilheiros estão usando da violência sexual para punir as mulheres que se convertem ao cristianismo.

Fonte: Guiame, com informações do Portas AbertasAtualizado: quinta-feira, 18 de janeiro de 2018 às 13:11
Mulheres cristãs estão enfrentando ameaças e abusos sexuais na Colômbia. (Foto: Reprodução).
Mulheres cristãs estão enfrentando ameaças e abusos sexuais na Colômbia. (Foto: Reprodução).

As mulheres cristãs da Colômbia estão sofrendo um tipo de perseguição peculiar, a violência sexual. Os abusos são punições pelo fato delas professarem a fé cristã. Usada pelas guerrilhas e paramilitares, os estupros intimidam as que se opõem aos propósitos dos militantes.

Tal forma de abuso não é reportada pelas vítimas por diversos motivos, como medo e vergonha. Apesar disso, recentes testemunhos vieram à tona pela mídia através de ministérios que prestam assistência às vítimas. Tais organizações fizeram com que as histórias dessas mulheres cristãs viessem ser conhecidas.

Uma delas é a de Luz Marina Moreira, uma ex-guerrilheira que se converteu a Cristo. Quando seus companheiros souberam de sua decisão, estupraram-na. O pastor Diego Cerquera, responsável por cuidar de uma comunidade cristã rural localizada na região sudeste do país, desenvolvia seu trabalho e evangelizava os guerrilheiros.

E mesmo com as muitas ameaças, ele enfrentava os líderes armados que se opunham à sua presença. Com o tempo, jovens rebeldes foram se convertendo e como forma de retaliação por essas conversões, um grupo armado saqueou sua, destruiu a plantação e violentou sexualmente sua esposa e dois filhos pequenos.

Meninas e mulheres indígenas

Outro grupo que sofre abuso sexual é o de meninas e mulheres cristãs das comunidades indígenas da Colômbia. Elas são dadas em casamento a não cristãos e essa ação têm umm objetivo, afastá-las do cristianismo.

Soraya Moringa foi uma das que estava prometida para casar, mas ela conseguiu fugir de sua comunidade e hoje é uma das meninas do abrigo da Portas Abertas na Colômbia (La Casita). O homem que seria seu marido era na verdade um oponente do cristianismo em sua aldeia. Ela conseguiu escapar a tempo, mas a maioria das meninas não conseguem.

A Portas Abertas, que junto com a Rede de Psicólogos Cristãos promove conscientização e investigação da violência sexual dentro de comunidades cristãs perseguidas, pede oração para que o abuso não seja visto como algo natural e corriqueiro, mas como crime. “Interceda pela vida de todas as meninas e mulheres que passaram por isso, que sejam curadas de todo trauma. Clame por segurança para a Igreja Perseguida na Colômbia, e para que fique firme em meio a tanta pressão”, intercede. Os nomes foram alterados por motivos de segurança.

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