Número de brasileiros que vão a cultos presenciais dobrou nos últimos 3 meses

Em outubro de 2020, apenas 14% das pessoas com alguma religião estavam indo aos templos. Agora o número de participantes de cultos presenciais subiu para 32%.

Fonte: Guiame, com informações do Poder360Atualizado: segunda-feira, 11 de janeiro de 2021 às 13:31
Moradores da região Norte estão entre os que mais saem para ir à igreja. (Foto: Igreja Presbiteriana de Manaus)
Moradores da região Norte estão entre os que mais saem para ir à igreja. (Foto: Igreja Presbiteriana de Manaus)

O número de brasileiros religiosos que voltaram a sair de casa para ir aos cultos presenciais mais que dobrou em relação à última pesquisa feita pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360, em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Em outubro de 2020, apenas 14% das pessoas com alguma religião estavam indo aos templos. Em novo levantamento divulgado no sábado (9), o número de participantes de cultos presenciais subiu para 32%.

Enquanto cresce a participação presencial nas igrejas, houve uma pequena queda de participação online. Enquanto 45% das pessoas estavam assistindo cultos pela TV ou internet em outubro, 40% disseram continuar assistindo agora.

Cerca de 19% das pessoas disseram praticar a religião apenas em casa, um índice 11% menor que o levantamento de outubro, que havia indicado 30% praticando sua fé em casa.

Entre os que mais assistem a cultos virtuais, estão os jovens (53%) e os moradores da região Sul (51%). Entre os que mais saem para ir à igreja, estão os que moram na região Norte (39%) e os que recebem mais de 10 salários mínimos (35%). 

Já entre os que mais praticam a religião em casa, estão os que moram na região Centro-Oeste (44%) e os que moram na região Nordeste (41%).

A pesquisa PoderData também cruzou os dados com um questionamento da pesquisa sobre a legalização do aborto no Brasil. Entre os que disseram não acreditar em Deus, 71% afirmaram ser favoráveis à liberação do aborto. Entre os que seguem alguma religião, 64% são contrários à proposta.

Os dados foram coletados de 4 a 6 de janeiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. 

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