“O cristianismo sempre será grande inimigo das ditaduras”, diz pastor

Ronaldo Vasconcelos diz que foram justamente os cristãos que asseguraram as liberdades elencadas na constituição.

Fonte: Guiame, com informações do Voltemos ao EvangelhoAtualizado: quarta-feira, 5 de dezembro de 2018 às 19:45
Ronaldo Vasconcelos alerta que se derrubarem os aspectos da moral cristã no Brasil, a consequência será uma nação em ruínas. (Foto: Reprodução).
Ronaldo Vasconcelos alerta que se derrubarem os aspectos da moral cristã no Brasil, a consequência será uma nação em ruínas. (Foto: Reprodução).

O pastor Ronaldo Vasconcelos afirmou que uma sociedade que mantém aspectos morais bíblicos se torna ainda melhor que aquelas que abandonaram de vez os fundamentos da fé. O ministro presbiteriano ainda disse que o cristianismo deve estar mais presente no nosso dia a dia e em atitudes de defesa da fé.

“O desenvolvimento do conceito de Estado laico como fato moderno depende fundamentalmente do cristianismo. Ele tem suas raízes especialmente no movimento reformado do século XVI e XVII. João Calvino, por exemplo, afirmava uma distinção entre reino espiritual e reino político”, disse em artigo no site Voltemos Ao Evangelho.

Ronaldo explica que naquela época o poder papal mantinha um duplo mandato, político e religioso. Foram os reformadores que efetivamente colocaram em xeque essa união. Eles compreendiam que Deus é soberano sobre os dois mandatos. Apesar disso, sabiam que eram distintos por lidarem com aspectos diferentes da sociedade.

Democracia

O pastor diz que o movimento reformado foi fundamental para a formação das democracias republicanas modernas. Ele cita o exemplo da Inglaterra e Estados Unidos. “Visto que um governo totalitário busca unir as duas esferas de poder (espiritual e política), transformando o Estado em religião, a separação desses poderes é um dos grandes empecilhos para o totalitarismo”, coloca.

“O cristianismo sempre será um grande inimigo das ditaduras e dos governos totalitários”, pontuou. “O Brasil é um país de grande maioria cristã. A nossa constituição reconhece isso quando afirma que ela foi promulgada ‘sob a proteção de Deus’. Essa expressão tem grande fundamento histórico, mas é preciso reconhecer que há uma explicação teológico-filosófica por trás dela”, alertou.

Liberdade

Para Ronaldo, foram justamente os adoradores do Deus cristão que asseguraram as liberdades elencadas na constituição. “Somente em uma sociedade influenciada por uma cosmovisão que acredita em um Deus pessoal, triúno e distinto da natureza é possível vislumbrar os aspectos morais absolutos que regem essa sociedade, independente da relação direta com esse Deus”, coloca.

“Em outras palavras, os conceitos de dignidade da vida, democracia e laicidade que conhecemos estão amparados pela noção de uma humanidade criada com dignidade inerente, moralmente livre e plural. Não é necessário acreditar no Deus cristão para ser beneficiado por essa sociedade, mas uma vez que seus fundamentos basilares são retirados, a consequência será a sua ruína”, alerta.

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