Pastor foi preso após tentar evangelizar e convencer mulheres a não abortarem

Hoje, Walter Hoye tem seu impactante testemunho contado e continua com seu ministério nas calçadas de clínicas de aborto dos EUA.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 7 de dezembro de 2018 às 14:08
Walter Roye continua pregando e evangelizando próximo às clínicas de aborto dos EUA. (Imagem: YouTube - Reprodução)
Walter Roye continua pregando e evangelizando próximo às clínicas de aborto dos EUA. (Imagem: YouTube - Reprodução)

Como pastor ordenado, após o nascimento de seu filho pré-maturo, Walter Hoye sentiu-se tocado a ministrar a mulheres que pensavam em abortar.

"Ele tinha cerca de um quilo e eu estava literalmente segurando-o, eu podia literalmente ouvir Deus falar comigo", disse Hoye em entrevista à CBN News. "E isso me motivou a ir mais fundo e mais e mais adiante no movimento pró-vida".

Hoye decidiu se tornar um conselheiro nas calçadas próximas de clínicas de aborto, em Oakland, Califórnia, para conversar com as mulheres sobre suas decisões de interromper as gestações.

Muitas vezes ele segurava uma placa que dizia: "Deus ama você e seu bebê. Deixe-nos ajudá vocês".

Ele disse que a resposta à mensagem foi esmagadora.

"Então, eu diria: 'Sim, Deus ama você'. Eu diria: 'Sim, Deus ama você e seu bebê'. E então elas diziam: 'Bem, se é verdade que Deus me ama e meu bebê, você vai me ajudar?' E eu dizia 'sim", lembrou ele.

Hoye continuou: "E foi exatamente isso que fizemos. Não importava se elas precisavam de mantimentos. Realmente não importava o do que elas precisassem, nós íamos ajudá-las. E nós fizemos."

Mas em 2009, Hoye, da Issues4Life, foi preso quando estava do lado de fora do 'Grupo de Especialistas em Planejamento Familiar'. Ele foi acusado de assédio e acusado de violar uma lei municipal que criou uma zona de amortecimento de 2,5 metros em torno de pessoas que entram em clínicas de aborto.

Os defensores do aborto disseram que as zonas de segurança eram necessárias para evitar o assédio nas clínicas de aborto.

"Eles roubaram uma página do livro de Daniel", disse Hoye. "Daniel não era culpado de nada além de orar três vezes por dia. Eu estava simplesmente de pé na calçada, segurando um cartaz, distribuindo livretos, já que ali é um centro de atendimento a gestantes, e conversando com essas mulheres. Consequentemente eles me colocaram na cadeia por causa disso".

Sem perder o propósito

No novo livro intitulado "Black and Pro-Life in America" ("Negro e Pró-vida na América"), do jornalista Robert W. Article, são detalhados os dias dramáticos de Hoye na cadeia e como ele usou seu tempo atrás das grades para levar os presos a Cristo.

"Fazíamos orações à meia-noite como Paulo e Silas", disse Hoye.

O livro também destaca a desconexão entre a comunidade afro-americana e como a indústria do aborto ataca especificamente os negros.

"A questão do aborto, o debate sobre o aborto é o assunto mais controverso na igreja negra hoje", disse Hoye. "Nós falamos sobre quase tudo, menos isso".

Enquanto isso, a condenação de Hoye acabou sendo anulada. Ele espera que sua história sirva de lição para a indústria do aborto, para o movimento pró-vida e para os afro-americanos.

"Queremos ter certeza de que há pessoas pró-vida lá fora que percebem que têm liberdade de expressão e podem literalmente ficar na calçada e ajudar as mulheres que entram em uma clínica de aborto. A liberdade de expressão se aplica a todos", explicou.

"Também é uma mensagem enviada à igreja negra", disse ele. "Há muitos de nós que são pró-vida que realmente entendem que o aborto é algo absolutamente errado e nós vamos continuar falando mais e mais, com o passar do tempo".

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