Ex-Menudo diz que perdoou abusador após se converter: “Encontrei a cura em Jesus”

Roy Rosselló, que fez parte da primeira formação do Menudo, tem espalhado seu testemunho de conversão e cura emocional pelas igrejas de todo o Brasil.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018 às 16:14
O ex-Menudo Roy Rosselló posa no Hangar, em Belém, no Pará. (Foto: Fernando Araújo)
O ex-Menudo Roy Rosselló posa no Hangar, em Belém, no Pará. (Foto: Fernando Araújo)

Conhecido por sua atuação na banda Menudo, Roy Rosselló tem espalhado seu testemunho de conversão e cura emocional pelas igrejas de todo o Brasil. Boa parte de sua mensagem é voltada aos alertas das famílias contra a pedofilia.

“Eu me converti há três anos, e venho dando esse testemunho há dois anos no Brasil”, ele conta ao Diário do Pará. “Os abusos que eu sofri pelo mentor do grupo [Menudo] durante os três anos da minha convivência com eles foram algo muito traumatizante. No passado, eu tentei tirar minha vida cinco vezes porque eu não aceitava, porque aquilo tinha sido muito humilhante”.

Roy entrou para o Menudo aos 13 anos, participando da primeira formação da boy band, entre os anos de 1983 e 1987. Em 2014, durante uma participação no reality show “A Fazenda”, ele revelou ter sido abusado verbal, física e sexualmente pelo idealizador da banda, Edgardo Díaz.

Mesmo com a trajetória vivida nos palcos e o dinheiro, Roy não conseguiu lidar com seus conflitos internos. “Meu pai é milionário em Porto Rico, mas eu me sentia no fundo do poço por não encontrar uma saída”, ele conta. Sua transformação começou a partir de um sonho com Jesus Cristo. “Uma escada em caracol, Ele lá em cima, foi maravilhoso. Ele falando para eu ficar bem, que Ele ia mudar minha história”.


Roy Rosselló fez parte da primeira formação do Menudo, entre 1983 e 1987. (Foto: Reprodução)

Hoje, Roy é membro da igreja Assembleia de Deus e visita outras igrejas para compartilhar seu testemunho. “Eu me sinto um veículo para Deus ajudar pessoas com esse trauma. Isso é incurável pela medicina. Eu encontrei a cura em Jesus, ao ponto de eu conseguir perdoar esse agressor. E me senti aliviado, minha vida passou a ter sentido, propósito”, afirma.

Roy abriu mão de trabalhar com o pai no ramo imobiliário e ter uma vida financeiramente melhor, mas conta que se sente gratificado pela escolha de permanecer no Brasil. “É gratificante ajudar essas pessoas, que compartilham comigo suas histórias, algo que não conseguem fazer nem com um pastor, por vergonha do que ocorreu em suas vidas”.

Retomar a carreira musical ou audiovisual é uma decisão que não vai ser tomada por ele. “Quando você entrega sua vida a Deus, você deixa Ele te conduzir. Claro que temos sonhos e desejos, mas sabe quando você já teve tanta coisa, de tudo — dinheiro, melhores hotéis, jato privado, milhões de dólares — que hoje, eu me deixo levar pelo que Deus tem a colocar na minha vida. Eu vivo o dia a dia”.

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