O diabo não tem poder sobre nós quando negamos nossas vontades, diz Luciano Subirá

Luciano Subirá diz que morrer para nossa carne não é opcional, mas uma exigência de Deus.

Fonte: GuiameAtualizado: terça-feira, 5 de junho de 2018 às 20:17

O pastor Luciano Subirá falou sobre o instinto de sobrevivência que atrapalha a vida dos cristãos. Ele explica que a vontade de ganhar a vida na terra pode fazer com que percamos a vida eterna. Em outras palavras, devemos abdicar de nossas vidas e morrer para Cristo.

“O Senhor Jesus estabeleceu uma exigência para os seus discípulos, tomar a Cruz, morrer para si mesmo. O grande desafio é lidar com o nosso instinto de sobrevivência, uma exigência estabelecida por Jesus. Precisamos entender essas declarações do Senhor”, diz.

“Em primeiro lugar, Ele estabelece como uma exigência e não como uma opção. Mas é uma condição, que para ser discípulo de Cristo é preciso tomar a cruz. Ele relaciona essa frase com ‘negue-se a si mesmo’. No entanto, Jesus sabia que diante esta exigência estabelecida para cada um de nós, haveria um desafio a ser enfrentado e esse desafio é o nosso instinto de sobrevivência”, explicou.

“A nossa natureza não está inclinada a auto negação, não é inclinada a esse processo de morte, proposto e exigido pelo Senhor Jesus. A nossa natureza é lutar contra isso, é resistir, tentar escapar ou contornar o que Jesus está propondo. Jesus não está falando sobre salvação ou permissão no sentido espiritual. Ele disse que perder a vida por causa do Evangelho é salvá-la”, colocou.

Tome a sua Cruz

Subirá explica que Deus estabeleceu uma exigência. “Se quer ser meu discípulo, tome a sua cruz, assim como Jesus carregou a sua cruz quando foi sentenciado à morte. E essa figura de carregar a cruz é uma admissão pública de que aquela pessoa havia sido sentenciada à morte. Jesus usa essa linguagem simbólica para dizer que as pessoas não precisam apenas morrer, mas elas precisam viver de tal forma que todos saibam o que elas estão sentenciadas à morte, a morte para si mesmo”, salientou o pastor.

“Se você tentar escapar desse processo de auto negação, você vai perder a sua vida. O homem precisa morrer para sua própria vontade, porque a sua vontade normalmente o coloca em uma rota de colisão contra a vontade de Deus e leva para longe da vontade de Deus. Se o próprio Jesus que não nasceu nessa natureza adâmica precisou no Getsemane fazer uma escolha, o que dizer nós?”, indagou.

“Se você tentar contornar esse processo, quem vai perder e você. Mas se você se dispuser a tomar a Cruz, ao invés de permitir que o seu instinto de sobrevivência te faça lutar contra isso, se você tomar decisão de perder, na verdade você vai ganhar. Nós percebemos que ao longo da história que o problema do homem tem sido o mesmo. É a rebeldia, o desejo de buscar a sua própria vontade e de rejeitar a vontade de Deus”, disse.

“Nós precisamos entender que embora isso seja da natureza do homem, hoje o homem não difere de nada do homem daquele tempo. Já havia essa inclinação desde o começo. A Palavra de Deus nos ensina que só vai ficar pior quando chegamos ao fim”, coloca.

“Apocalipse fala de homens que venceram o diabo. A Bíblia diz que Eles venceram o diabo porque eles não amaram as suas vidas. A vontade do inimigo não é necessariamente de tirar as vidas de quem passa a ser um seguidor de Cristo. O que o diabo quer não é apenas matar os cristãos. O diabo sempre quis ameaçar os cristãos”, explicou.

“Mas quando amamos o Senhor, mais do que a nossa própria vida, então o diabo não tem controle sobre as nossas vidas. Quando negamos as nossas vontades, então é hora de negar a nós mesmos porque enquanto estamos tentando salvar as nossas vidas, estamos perdendo”.

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