Michelle Bolsonaro quer ampliar trabalho com portadores de deficiência: "Chamado de Deus"

A nova primeira-dama

Fonte: GuiameAtualizado: quinta-feira, 22 de novembro de 2018 às 14:20

Na última quarta-feira (21), a Rede Super publicou em seu canal do Youtube uma entrevista (dividida em duas partes) com a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro. A esposa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, falou sobre seu testemunho que inclui sua conversão, sua vitória sobre a depressão e também como ela se descobriu apaixonada pelo serviço voluntário na Igreja.

Falando sobre sua batalha contra a depressão, Michelle explicou que a adaptação da mudança de Brasília, onde morava antes de se casar, para o Rio de Janeiro não foi fácil e o pastoreio teve um papel fundamental para ela perceber que deveria se voltar para Jesus.

"Eu casei e vim morar no Rio. E aqui foi bem complicado, eu saí da minha terra natal, a cultura daqui é bem diferente de Brasília, os hábitos, então isso me entristeceu um pouco", explicou.

Após procurar aconselhamento em uma igreja evangélica, Michelle explicou que Deus trabalhou o seu coração, mostrando que a alegria só tem uma fonte: Jesus.

"Eu entendi que a minha alegria vem do Senhor. Então, eu não comecei a colocar, a procurar ter alguma coisa para ser feliz. Eu comecei a entender isso, que independente da situação, minha alegria tinha que vir do Senhor", disse.

"Isso mudou completamente a minha vida e eu me apeguei ao Senhor e eu entendi que eu tinha que olhar para ele e não para o homem, porque o homem é falho, eu sou falha. Então eu teria que me apegar a Ele, para que independente de qualquer eventualidade que tivesse na igreja, continuar firme no Senhor. Ele me curou e eu sou extremamente grata a Ele", acrescentou.

Ministério com surdos

Conhecedora da Libras (Linguagem Brasileira dos Sinais), Michelle contou que esta paixão por servir a comunidade surda foi semeada aos poucos em seu coração.

"Eu tenho um tio surdo e ele me ensinou o alfabeto [Libras]. Ele plantou essa semente na minha vida. Como eu não entendi a cultura surda, eu sempre me mantinha à distância dele. No ano de 2015, na ADVEC, chegou um casal de surdos na igreja", contou.

Michelle Bolsonaro pretende se envolver em missões no Nordeste e ampliar o trabalho de assistência aos portadores de deficiências e síndromes. (Imagem: Youtube)

Michelle se aproximou do casal e começou a aprender mais sobre a Linguagem dos sinais, mas por pouco tempo. O casal de surdos foi embora e Michelle ficou com o desejo de aprender mais sobre a linguagem dos sinais ardendo em seu coração. Ela chegou a se inscrever em um concurso bastante concorrido no Rio de Janeiro para estudar a técnica, mas não foi chamada e então decidiu estudar com vídeos pela internet.

"A Libras é muito mais que um idioma, é uma linguagem de amor. Porque eu não creio que quem aprenda Libras não seja para servir. Você aprende para poder ajudar outra pessoa, não é para benefício próprio", afirmou.

Então Michelle começou a orar com sinceridade, pedindo a Deus que a direcionasse para ter relacionamentos com pessoas surdas, a quem ela pudesse ajudar e também aprender mais.

"Eu orei ao Senhor: 'Senhor, preciso de amigos surdos'. Quando eu orei, o Senhor me conduziu para a Batista Atitude e quando eu cheguei aqui, aquele casal que me despertou o amor pela Libras estava aqui", contou com os olhos cheios de lágrimas. "Eles ficaram muito felizes, me coração se encheu de alegria, eu me senti honrada, me senti cuidada por Deus".

A nova primeira-dama afirmou que ela e o marido têm boas propostas para portadores de deficiência e síndromes no Brasil.

"Nós temos propostas para a comunidade surda, temos propostas para portadores de deficiência e temos propostas para portadores de síndromes, porque uma coisa puxa a outra. E eu sei que é um chamado do Senhor para a minha vida", afirmou.

Missões no Sertão

Durante a entrevista, Michelle também revelou o desejo de trabalhar em missões no sertão nordestino, que continua sofrendo com a seca.

"Minha mãe sempre me ensinou que a gente não deveria negar água nem comida para ninguém. Desde pequena, ela falava isso para a gente", contou. "Há um tempo atrás eu comecei a pensar neles [sertão nordestino] com muito carinho e eu comecei a conversar com o Senhor: 'Pai, se o Senhor me der condições, um dia eu quero ajudar essas pessoas'. E às vezes a gente vai lembrando, né? Deus é muito detalhista".

"E eu fiz um trato com o Senhor no ano passado. Eu falei: 'Senhor, se o Senhor permitir que o meu marido comande esta nação, eu quero fazer a diferença', porque são palavras dele também. Se não for para fazer diferença, que o Senhor não permita. Então eu tenho certeza que tudo tem a mão do Senhor", acrescentou.

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