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Saúde

Outubro rosa: 5 tabus da saúde feminina

Segundo pesquisa realizada pela Vagisil, 33% das mulheres não procura ajuda para resolver questões de saúde íntima.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 8 de outubro de 2018 às 18:41

No mês em que é celebrada a campanha de Outubro Rosa, a Vagisil, marca reconhecida mundialmente por cuidar da saúde íntima das mulheres, convida todas as mulheres a quebrar tabus e ter mais papos sem vergonha. Veja 5 tabus que queremos deixar para trás:

1. Vagina é vagina!

Quantas vezes adotamos um nome fofo para nos referirmos à vagina? Uma pesquisa realizada pela Vagisil mostra que 1 em cada 4 mulheres tem vergonha de falar a palavra vagina. Quanto mais naturalidade tivermos ao falar sobre, mais íntimas ficamos dela e, consequentemente, mais saudáveis.

2. Vagina tem cheiro e é normal!

Sim, toda vagina possui um odor natural. Porém, ele sofre grande variação, entre muito forte, tolerável e suave. É normal o cheiro da região íntima perder o frescor ao longo do dia por conta do suor produzido nas glândulas da região íntima. Nosso ciclo hormonal, assim como nossos hábitos do dia a dia influenciam na alteração do odor, como o uso de roupas muito justas, sabonete inadequado, excesso de peso, medicamentos e até mesmo a nossa alimentação. Assim como não gostamos de conviver com o odor proveniente da axila, também podemos prevenir os odores da vagina, com desodorantes íntimos que previnem a formação de odores e dão a sensação de frescor o dia todo.

3. Vagina precisa de cuidados diários

Os cuidados da região íntima devem ser levados a sério, uma vez que negligenciados podem acarretar problemas de saúde, portanto lembre-se que a vulva tem necessidade de respirar. Então, evite roupas muito apertadas e com tecidos grossos. Durante o dia, priorize aquelas que são 100% algodão e deixe as rendas para as noites de amor. Dormir sem calcinha é a melhor maneira de ventilar a área.

Além disso, redobre a atenção com a higiene: não vale passar qualquer sabonete, é preciso usar os específicos. O sabonete íntimo é ideal porque apresenta o nível adequado de pH, levemente ácido, assim como nossa vagina, por isso ajuda a equilibrar a flora vaginal. Nas estações mais quentes do ano, como transpiramos mais, podemos tomar até dois banhos por dia.

4. Lubrificantes feitos para mulheres? Sim, eles existem!

Durante a relação sexual muitas mulheres relatam sentir desconforto, em função de estarem pouco lubrificadas na vagina. O lubrificante pode ser o principal aliado nesse momento, porque ajuda a mulher a relaxar, já que elimina o ressecamento e o incômodo. O lubrificante íntimo exerce muito bem seu papel na cama, evitando lesões e diminuindo atrito durante o sexo. Além disso, muitas vezes a mulher demora mais tempo do que o homem para sentir-se excitada, então esse produto é um grande aliado para “chegar lá”, e deixar tudo mais gostoso e fácil.

Atenção: escolha um lubrificante feito para mulheres! A região é muito delicada, por isso é sempre importante procurar produtos específicos para atender às características da região vaginal. É fundamental comprar apenas produtos que foram testados ginecologicamente, que sejam hipoalergênicos, sem álcool e sem bactericidas, de preferência produtos especialmente desenvolvidos para a região íntima da mulher. E vale sempre o lembrete: em caso de alergia ou irritação, suspender o uso e procurar a ginecologista.

5. Uma vagina saudável visita a ginecologista regularmente

Outros dados da pesquisa realizada pela Vagisil mostram que 37% das mulheres, quando possuem um incômodo relacionado ao odor procuram informações por meio da Internet e que 33% delas esperam o problema se resolver sozinho.

Por melhores que sejam nossos cuidados com a vagina, a visita regular ao ginecologista e os exames preventivos anuais são indispensáveis. Forte odor, coceira ou uma aparência estranha na calcinha no final do dia indicam que algo não vai bem, portanto procurar um médico é o mais prudente com a própria saúde.

Outubro é um mês oportuno para nos lembrarmos do cuidado que podemos ter com nós mesmas!

Colaborou com esse texto: Dra. Patricia Varella, ginecologista e obstetra pela Universidade de São Paulo

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